Plano
de Aula de Artes
Professoras:
Carolina de Jesus
Vânia
Francielli dos Santos
TEMA
– CONHECENDO A BIOGRAFIA E OBRAS DE TARSILA DO AMARAL
OBJETIVOS;
- Conhecer a vida da artista Tarsila do Amaral;
- Conhecer as obras de Tarsila do Amaral, especificamente “Paisagem com o Touro”;
- Realizar uma releitura das obras “Paisagem com o Touro” de Tarsila do Amaral;
DESENVOLVIMENTO
Apresentar
a biografia e as obras de Tarsila. Mostrar slides com a foto de
Tarsila e algumas obras desta artista. Estando os alunos no
laboratório de informática, para fazer uma releitura da obra
proposta. Cada criança irá observar as obras, perceba seus
detalhes, suas formas, suas cores, fundo.
Logo,
os alunos irão utilizar os recursos tecnológicos para criação da
obra proposta realizando uma releitura desta obra.
Avaliação
Ao
final da aula o professor deverá observar se as crianças:
- Realizaram as pesquisas orientadas pelo professor;
- Participaram das discussões em sala sobre a vida e obra Tarsila do Amaral;
- Participaram da construção da releitura da obra “Paisagem com Touro” de Tarsila.
Obras
em estudo: Paisagem com Touro, O Ovo e A Lua.
Tarsila do Amaral
Tarsila do Amaral
|
Biografia
Nascida em 1 de
setembro de 1886, na Fazenda São Bernardo, em Capivari,
interior de São Paulo[1],
era filha de José Estanislau do Amaral Filho e de Lydia Dias de
Aguiar do Amaral, e neta de José Estanislau do Amaral, cognominado
“o milionário” em virtude da imensa fortuna acumulada em
fazendas do interior paulista.
Seu pai herdou a fortuna e diversas
fazendas, onde Tarsila e seus sete irmãos passaram a infância.
Desde criança, fazia uso de produtos importados franceses e foi
educada conforme o gosto do tempo. Sua primeira mestra, a belga Mlle.
Marie van Varemberg d’Egmont, ensinou-lhe a ler, escrever, bordar e
falar francês. Sua mãe passava horas ao piano e contando histórias
dos romances que lia às crianças. Seu pai recitava versos em
francês, retirados dos numerosos volumes de sua biblioteca.
Tarsila era tia do
geólogo Sérgio
Estanislau do Amaral.
Estudos em São Paulo e Barcelona
Tarsila do Amaral
estudou em São Paulo, em colégio de freiras do bairro de Santana
e no Colégio
Sion. E completou os estudos em Barcelona,
na Espanha,
no Colégio Sacré-Coeur.[1]
Fases Pau-Brasil e Antropofagia
Em 1924, em meio à
uma viagem de "redescoberta do Brasil" com os modernistas
brasileiros e com o poeta franco-suíço Blaise
Cendrars, Tarsila iniciou sua fase artística “Pau-Brasil”,
dotada de cores e temas acentuadamente tropicais e brasileiros, onde
surgem os "bichos nacionais"(mencionados em poema por
Carlos
Drummond de Andrade), a exuberância da fauna e da flora
brasileira, as máquinas, trilhos, símbolos da modernidade urbana.
Casou-se com Oswald
de Andrade em 1926 e, no mesmo ano, realizou sua primeira exposição
individual, na Galeria Percier, em Paris. Em 1928, Tarsila pinta o
Abaporu,
cujo nome de origem indígena significa "homem que come carne
humana", obra que originou o Movimento
Antropofágico, idealizado pelo seu marido.
A Antropofagia propunha a digestão de
influências estrangeiras, como no ritual canibal (emt que se devora
o inimigo com a crença de poder-se absorver suas qualidades), para
que a arte nacional ganhasse uma feição mais brasileira.
Em julho de 1929,
Tarsila expõe suas telas pela primeira vez no Brasil, no Rio de
Janeiro. Nesse mesmo ano, em virtude da quebra da Bolsa de Nova York,
conhecida como a Crise
de 1929[1],
Tarsila e sua família de fazendeiros sentem no bolso os efeitos da
crise do café e Tarsila perde sua fazenda. Ainda nesse mesmo ano,
Oswald de Andrade separa-se de Tarsila porque ele se apaixonou e
decidiu se casar com a revolucionária Patrícia
Galvão, conhecida como Pagu.
Tarsila sofre demais com a separação e com a perda da fazenda, o
que a leva a entregar-se ainda mais a seu trabalho no mundo
artístico.
Em 1930, Tarsila
conseguiu o cargo de conservadora da Pinacoteca
do Estado de São Paulo. Deu início à organização do catálogo
da coleção do primeiro museu de arte paulista. Porém, com o
advento da ditadura de Getúlio
Vargas e com a queda de Júlio
Prestes, perdeu o cargo.
Últimas décadas: 1960 e 1970
Em 1965,
separada de Luís e vivendo sozinha, foi submetida a uma cirurgia
de coluna,
já que sentia muitas dores, e um erro médico a deixou paralítica,
permanecendo em cadeira de rodas até seus últimos dias.
Em 1966,
Tarsila perdeu sua única filha, Dulce, que faleceu de um ataque de
diabetes,
para seu desespero. Nesses tempos difíceis, Tarsila declara, em
entrevista, sua aproximação ao espiritismo.
A partir daí,
passa a vender seus quadros, doando parte do dinheiro obtido a uma
instituição administrada por Chico
Xavier, de quem se torna amiga. Ele a visitava, quando de
passagem por São
Paulo e ambos mantiveram correspondência.
Tarsila do Amaral,
a artista-símbolo do modernismo brasileiro, faleceu no Hospital da
Beneficência Portuguesa, em São Paulo, em 17
de janeiro de 1973
devido a depressão. Foi enterrada no Cemitério
da Consolação de vestido branco, conforme seu desejo.
Representações na cultura
Tarsila do
Amaral
já foi retratada como personagem no cinema e na televisão,
interpretada por Esther
Góes no filme "Eternamente
Pagu"
(1987), Eliane
Giardini nas minisséries "Um
Só Coração"
(2004) e "JK"
(2006).
A artista também
foi tema da peça teatral Tarsila,
escrita entre novembro de 2001 e maio de 2002 por Maria
Adelaide Amaral. A peça foi encenada em 2003 e publicada em
forma de livro em 2004. A personagem-título foi interpretada pela
atriz Esther Góes e a peça também tinha Oswald de Andrade, Mário
de Andrade e Anita Malfatti como personagens.
Tarsila do Amaral
foi homenageada pela União Astronômica Internacional, que em 20 de
novembro de 2008 atribuiu o nome "Amaral" a uma cratera do
planeta Mercúrio.[2]
Em 2008, foi lançado o Catálogo
Raisonné Tarsila do Amaral, uma catalogação completa das obras da
artista em três volumes, em realização da Base7 Projetos
Culturais, com patrocínio da Petrobras, numa parceria com a
Pinacoteca do Estado de São Paulo, Secretaria de Estado da Cultura e
Governo do Estado de São Paulo.
Bibliografia
- AMARAL, Aracy A. Tarsila: sua obra e seu tempo / Aracy A. Amaral. - São Paulo: Ed. 34; Edusp, 2003.
- AMARAL, Maria Adelaide. Tarsila / Maria Adelaide Amaral. - São Paulo : Globo, 2004.
- GOTLIB, Nádia Battella. Tarsila do Amaral, a modernista / Nádia Battella Gotlib. 3a.ed. - São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2003.
- http://www.bing.com/images/search?q=obras+tarsila+do+amaral&view=detail&id=1530978F085F028E806718CE58E781BED6675094&first=41
Nenhum comentário:
Postar um comentário